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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Frutos do mar a preços acessíveis e outras comidas de Fortaleza

Toda região de praia, por si só, já possui frutos do mar a preços mais acessíveis que os de São Paulo. Aliás, em qualquer lugar do Brasil é possível comer bem e pagar bem menos do que estamos acostumados nessa metrópole cinza, mas isso é só uma observação a parte. 


A verdade é que todo mundo ficou de queixo caído quando eu disse que as lagostas custavam 20 reais em um boteco estilo Vila Madalena, de frente pro mar, no começo da Avenida Beira Mar (em Fortaleza, ainda... vai render alguns posts essa viagem.). O nome do bar é Boteco Praia. Apesar da cerveja ser cara, cerca de 9 reais a garrafa, as caipirinhas eram mais ou menos o mesmo preço. Normalmente já sou mais da vodka, por gosto e por causa das calorias, ainda mais quando o preço é o mesmo e, tendo São Paulo como base, é barato. Nós almoçamos lagostas grelhadas na brasa com arroz de camarão e foi delícia dos deuses. 


Outro lugar onde comemos muito bem, mais chique e mil vezes mais caro, foi no restaurante Vojnilo. A casa tinha um estilo estranho, com paredes de pedra verde acinzentada, garrafas espalhadas pelas paredes beges. Era decorada com motivos naúticos, como timões e nós. Fica em uma região boêmia, de mesmo nome. Na mesma rua, um restaurante atrás do outro. O menu era bem diversificado e cheio de combinações atraentes. Acabei pedindo o trio: peixe, camarão e lagosta, acompanhado de arroz a grega. Sucesso puro! Mas, depois, veio a facada. Oh, well, faz parte. A gente não sabia...


Na saída do Vojnilo, logo na esquina, tinha um restaurante que minha avó tinha comentado que era bom, o Colher de Pau. Achei simpático, o que foi motivo para voltar no dia seguinte e comer um daqueles pratos tradicionais do nordeste: paçoca, baião de dois e carne seca desfiada. Adorei o lugar, bem descontraído e sem pretensões, focado na qualidade da comida e do atendimento. Sabe como é? Não tinha a necessidade de ser chique para ser bom. 


Mais um lugar que entrou para a lista foi o Coco Bambu. Era noite, passeávamos de carro pela Avenida Beira Mar em busca de um Banco 24 horas. Quando, algumas curvas após a Feirinha de Artesanato, demos de cara com esse lugar lotado e de frente para o mar. Fechou balada e  eu não sabia nem o nome. Fui descobrir que era uma das indicações do Guia 4 Rodas que eu tinha anotado como Must Go! na hora de entregar o carro para o manobrista. Não desapontou, o ambiente era lindo, estilo clean e descolado phino. Madeiras e meia luzes, ar condicionado, tudo de bom. Comi maravilhosamente bem. 


A última descoberta gastronômica foi a sorveteria 50 Sabores. Ao longo da avenida Beira Mar tinham 3 ou 4 casas, todas elas da sorveteria, o que me fez acreditar que ela era boa, tradicional. A primeira impressão se mostrou perfeita, depois que eu entrei no lugar e experimentei o sorvete deles. Tinha uma lista de opções de sabores homérica: de caipirinha à negresco; de açaí à cerveja. Seriguela, bolacha e tangerina. Tantas opções que tivemos que voltar, para experimentar os outros. 

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