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domingo, 29 de novembro de 2009

Fila de Balada é Osso!

Sou literalmente contra essa coisa toda de ficar 2 horas na porta de um lugar para, depois de entrar, você ainda deixar o cara no lucro. É indigno e irracional, mas faz parte (para algumas pessoas só). Ontem estávamos pensando em ir a um pub chamado Kiaora, no Itaim. A gente chegou lá às 23:15 e a previsão de fila era de 2:30 à 3 horas. E a fila se mantinha, bravamente, naquele chovisco de verão que anda tendo em São Paulo. Fora a fila enorme de carros na porta, todos perguntando as perspectivas para o manobrista.

Fiquei mal! Um lugar não pode ser tão bom assim. Tudo bem que a fila é um "esquenta" para o que se vai vivenciar lá dentro, mas peloamordedeus!! 3 horas!! De pé, na chuvinha, travado entre os seus vizinhos de fila (que nem sempre são os mais simpáticos). Eu e minha amiga demos meia volta e voltamos prontamente para nossos bares preferidos: Genésio/Filial.

Sentamos rapidamente, apesar da fila, porque não existe nada como QI nessa vida. Fomos extremamente bem servidas, rimos bastante e voltamos cedo para casa. Noite perfeita! No fim, a gente foi dormir quase na mesma hora que teria entrado no pub para ver a banda, que tocaria por mais 1 hora só.

sábado, 28 de novembro de 2009

Quem lê um conto, sente um ponto!

Acabei de ler um conto do Rubem Fonseca chamado "O Cobrador", publicado em um livro homônimo. Foi rasgante, de virar o estômago, com um pouco de humor negro. Falava um pouco sobre injustiças e ódio, de forma bem violenta, mostrando o resultado prático da desigualdade, falta de acesso à condições mínimas de vida, da perda da dignidade.

A personagem principal é um homem que traz a tona diferentes situações de violência motivadas pelo ódio e pela intolerância. Quem acendesse o estopim, ou o provocasse simplesmente por existir, recebia um grande furo na testa, no coração, uma facada na jugular. Às vezes era uma buzinada fora de hora, um vestido de alta costura. No fundo, ele só estava cobrando da sociedade a sua dívida: de sexo, de dinheiro, de educação, de saúde, de posses. Mas havia um senso de justiça e solidariedade nessa personagem, que dava vacinas em um senhora e não matava a mulher porque ela estava mais fudida que ela.

Esse tipo de coisa revira o estômago porque mostra uma realidade e uma lógica interna satisfatórias. Faz sentido, do ponto de vista prático, todo esse ódio. Mas, do ponto de vista emocional, o que está colocado é a urgência por uma construção comunitária da generosidade, solidariedade e do amor, ao invés da manutenção da lógica egocêntrica-capitalista.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A Chuva Castiga, mas a Massa se Diverte

O show do The Killers, no sábado passado, gerou frisson nas minhas amigas, criou expectativas largamente divulgadas via facebook e orkut e nem com a chuva ele desanimou quem estava realmente com vontade de ir. Bastava um pouco de coragem e disposição para enfrentar as perspectivas climáticas...

Foram horas debaixo de uma chuva que não cedeu em nada; sem diálogo e ponto final. Confesso que fiquei desanimada e preocupada por estar pingando, (estava saindo de uma gripe), mas quando o show começou e as pessoas gritaram junto, se balançando, pulando e dançando, me soltei e fui aproveitar. É uma sensação maravilhosa se transformar em uma massa uniforme, parece que você perde o senso de si, da chuva caindo e simplesmente se joga no momento. A percepção de estar ali e vivendo tudo aquilo enaltecia a sensação de estar viva. A chuva que escorria pelo rosto, pelos cabelos molhados que iam de um lado para o outro. O pé estava encharcado, a jaqueta pesada, o corpo leve, a cabeça fluindo. Acordei domingão com gostinho de quero mais!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Cervejadas de Faculdade

Quarta passada estava saindo da aula de mestrado e dei de cara com uma cervejada de começo de tarde para a pintura das paredes da Comfil (Comunicação, Filosofia e Letras), ali perto de onde fica o C.A. de jornalismo, Benevides Paixão. Um clima tão familiar...Infelizmente, segui correndo para o Pão de Açucar para comprar coisinhas para o Happy Hour que eu fiz aqui em casa.

No entanto, na quinta teve outra cervejada de Faculdade, na ECA, e lá estava eu, perdida entre os comunicólogos e os bicões uspianos, muitos deles da FFLCH (Faculdade de Fiosofia, Letras e Ciências Humanas). Esperava por um amigo meu, reencontro depois de alguns meses de dois ex-estudantes de jornalismo PUC e atuais Letras USP. Acabei encontrando com conhecidos, passando o tempo a jogar conversa fora. Embora o lugar não fosse familiar, cervejada de faculdade tem algumas características quase universais: fila da cerveja, encontro com algum conhecido, caixa de som no máximo volume, microfonias esporádicas.

Foi gostoso e com um  quê de nostálgico: a última que eu tinha ido foi ano passado, na pintura do muro da Comfil, no meu último ano de jornalismo PUC. Sai de lá imaginando se eu iria demorar mais um ano para voltar e cheguei à conclusão que a conversa é boa, mas sentar no chão pra conversar,  pegar a fila de cerveja e meter o pé na laminha que faz em torno das geladeiras nãoo são mais coisas que fazem parte do meu repertório. Prefiro um bom bar, com garçom que vem na mesa, e as mesmas conversas de sempre...

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Campanhas Políticas quase Subliminares??

Estava vendo o jornal de hoje e naquela página Corrida, da Folha de São Paulo, apareceu uma notinha dizendo algo como: Regina Duarte, que fez campanha política para o PSDB e declarou em 2002 ter medo de Lula, continua com "muitoooo medo". O texto começa fazendo referência ao agraciamento da atriz com a "Ordem do Ipiranga", a mais alta condecoração concedida pelo governo paulista, e indica que o atual governador é José Serra (PSDB), em quem a atriz declarou que votaria em 2002.

A malícia especulativa existente em dar todas essas informações juntas, sem provas definitivas de que o governo estadual está privilegiando quem um dia fez campanha para o atual governador e seu partido, me incomoda levemente. Embora seja claro e patente que a agraciada tem predileção pelos partidos  e partidários de centro-direita. A minha questão é: será que podemos condenar ou julgar as pessoas por assumirem posicionamentos políticos no passado e manterem a mesma visão anos depois? Não há nada de errado em participar de campanhas políticas e expressar seus pontos de vista, pensando na liberdade de expressão como direito fundamental. Talvez ela até merecesse a homenagem... (frizo no talvez)

Deixando Regina Duarte de lado, da mesma forma como há algo de midiático e propagandístico na condecoração, há sempre algo semelhante no lançamento das obras do PAC ou qualquer outra reunião ou situação governamental para o qual Dilma é chamada a emitir seu parecer. É, acho que estamos mesmo em campanha presidencial!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Ditados Populares que vêm a calhar...

Adoro dar festas quando meus pais vão viajar, porque normalmente os amigos ficam mais à vontade, entram na cozinha e pegam cerveja da geladeira sem eu ter que fazer o papel formal de hostess. Minha mãe, sabendo dessa minha tendência, sempre joga um verde: "Quer dizer que agora que os gatos saem, os ratos vão fazer a festa?". À parte a referência a Minnie Mouse, personagem com pelo qual não abraço causa nenhuma, jamais, o ditado pega bem o espírito da coisa. E assim fica acertado entre nós, em GamasLand, que quando eles saem a festa rola solta, mas a casa é entregue bonitinha de novo. Como se nada tivesse acontecido...

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Páginas de uma Reconstrução

Vou escrever a próxima frase só para ser chique, mas é compreensível: vou mudar a linha editorial dessa joça (ops!) de blog. Acho que, na verdade, ele nunca teve uma, o que explica a bagunça geral. Então, preparem-se, estamos em reforma! Comprando cimento, tijolo, aceitando pautas e sugestões por email, sms, twitter, facebook, carta, telegrama, telepatia, sinal de fogo.

Contato: jusayao@gmail.com

À partir de agora, os posts relacionados à educação e linguística serão publicados em outro Blog: Reflexões de Ensino. Todos serão, mais do que nunca, muito bem vindos!! Inté logo menos!

Panorâmicas da Metrópole

Dizem que a vista de São Paulo do prédio do Banespa é uma das panorâmicas mais bonitas e românticas da cidade. Desconheço, mas tenho planos de ir. Ontem, no entanto, estive no Skye. O lugar é lindo e a vista do skyline da nossa metrópole é única, com o privilégio do verde do parque Ibirapuera a 90o da Avenida Paulista. Quando o olhar vai longe assim, acompanhado de boas companhias e bebidinhas maravilhosas, só mesmo uma chuva inoportuna para fazer todo mundo correr.

A chuva chegou e nos pegou, desavisados, em pleno deck aberto. Nem o glamour resiste, quando é necessário correr para se proteger da água. E a água foi crecendo e dominou a paisagem, deixando tudo cinza. Sem mais skylines ou visões do parque... A cegueira cinza desempolgou o pessoal, que prontamente pagou a conta e foi dormir.

Enquanto isso, o gringo do sofá ainda utilizava de toda a sua lábia para tentar persuadir a "prima" (como defeniu um amigo meu). Ele estava todo atiçado e a mulher pedia: "calma, aqui não que tem muita gente". Situações de hotel... Eles nem viram a chuva chegar, uma pena, porque foi um happening da natureza. Uma transformação camaleônica, do colorido das luzes da Paulista e das antenas de Rádio e TV, para o cinza de São Pedro. 

domingo, 15 de novembro de 2009

O Embriagado Perturba, O Amigo tem Vergonha Alheia

Sábado de madrugada, tomando aquele caldinho de feijão saidera, deu de pertubarem a nossa mesa do Filial. Um advogado mais para lá do que para cá tentou pegar o cigarro do moço da mesa do nosso lado, que tinha só saído para fumar. Resultado: teve que passar pela gente de novo para devolver o cigarro e voltar para a sua mesa. Na volta, fez questão de justificar o ato ilícito, justo para mim que estava revoltada pela invasão do espaço alheio. É mesquinho e ato duvidoso, do ponto de vista da vigilância sanitária, pegar maço esquecido ou roubar cigarro de outros. Compra logo o seu, é só 4 reais... Vai vir fechado e cheio.

Eu estava nada interessada na explicação, mas o cara estava bêbado e o papo acabou deslanchando. O amigo dele não estava tão bêbado e era bem mais interessante, diga-se de passagem. Entabulamos conversa e fomos indo noite adentro. O bêbado intervinha para falar do quanto já tinha bebido, fazer elogios. O outro falava da vida, e a conversa seguia. O bêbado encontrou uma amiga e começou a conversar com ela ( graças! ). O problema é que ele sempre voltava a atenção para a nossa mesa de novo, fazendo algum comentário impertinente e desconexo.

Quando ele pediu carona, mais do que rapidamente eu pedi a conta. Putaqueopariu, era demais! Segurei minha língua para não soltar logo aquela pérola verborrágica um tanto quanto ríspida e grossa. A conversa estava seguindo rumos indesejados, ainda mais com um bêbado inconveniente. Saimos de lá mais do que rapidamente, deixando os dois com os chopps de saidera deles. C'est la vie. Eu só queria mesmo era tomar um caldinho de feijão, conversar um pouco antes de terminar a noite e ir dormir relaxada, mas tinha um bêbado no caminho. Acompanhado de um amigo que ficava cada vez mais incomodado também, mas se é amigo de verdade aguenta cada uma...

Que fase!!

A vida tem fases e a escrita também. Senti que estou deixando um pouco de lado essa verborrgia imensa que dominou os últimos meses para me concentrar em outras áreas: um projeto de um blog voltado única e exclusivamente para temas relacionados à educação (com uma linha editorial mais bem definida do que esse, que tem de tudo e mais um pouco) e trabalhos do mestrado, inclusive um capítulo de livro e artigos para serem publicados.

Só uma fase, espero...

sábado, 7 de novembro de 2009

Quando as máquinas não dialogam

Impossível imaginar, atualmente, uma apresentação de congresso que não envolva computador, datashow e slides. Faz parte do gênero acadêmico, embora algumas áreas do conhecimento ainda tenham certa resistência ao uso de novas tecnologias. Quando computador e datashow não conversam e as pessoas encarregadas não têm o conhecimento e o suporte técnico necessário, a situação começa a ficar constrangedora porque o tempo vai passando e os apresentadores começam a sentir o nervosismo na pele. Um pouco de jogo de cintura e cara de pau ajudam e o jeito é ser verborrágico, sem contar com todos os recursos visuais que deveriam explicitar e complementar certas falas, digressões e linhas de raciocínio. Engata a primeira e vai ser bocudo na vida, quem sabe com uma dose gauche.

Uma Epidemia de Havannas!

Mar del Plata é também conhecida por abrigar a sede dos cafés Havanna, inseridos no comércio brasileiro de algumas capitais há cerca de 5 anos. Havanna são aqueles cafés altamente reconhecidos e apreciados pelos alfajores e doces de leite, presentes em shoppings de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte (que eu saiba, mas posso estar errada). Aqui, eles são o Mc Donalds porteño. Ou quem sabe o Starbucks. Tem uma casa em cada esquina, sempre com as mesmas orientações estéticas para a decoração e a mesma variedade de produtos, como toda rede grande. É o melhor café que se toma por aqui e vende os melhores alfajores, independemente do fato de ser uma rede e por isso estar mais preocupada em quantidade do que qualidade. Existem algumas casas genéricas, como a Balcarce, que são muito mais grosseiras e rústicas, com produtos mais pesados.

Desfrutar desse sol abrigada do vento em algum dos Havannas é um passeio jornalístico-sociológico. Pelas janelas é possível observar o movimento habitual da cidade em começo de estação. A tranqüilidade parece reinar no cotidiano dos nativos, que nutrem um gosto particular pelos esportes à beira-mar, na rua da orla, e pelas conversas de beira de praia, esticados ao sol. Talvez seja uma particularidade das cidades costeiras, inexistente em São Paulo e na rotina acelerada de metrópole. Se bem que um parque como o Ibirapuera está sempre povoado de pessoas a lagartear no sol e praticar esportes, independente de hora ou dia.

Visões de uma Cidade

Congresso mal organizado é um convite para o turismo e para as compras em qualquer cidade do mundo, mas depois de 4 dias em Mar del Plata estou me questionando sobre a existência do turismo na cidade. A impressão que se têm é de que a economia local está baseada principalmente no turismo de alta temporada, no verão. Entrando em novembro, no começo da estação, as tendas já estão montadas nas praias, o sol já aparece (apesar do vento que dá uma sensação térmica muito mais fria do que nós brasileiros estamos acostumados a ver em uma praia), mas é interessante ver como tudo está ainda meio vazio, em um clima de espreita pelo que está por vir.

As praias são todas parecidas, com costões de pedra e bancos de areia. A cor da água não salta aos olhos. As tendas são espaços bizarros, como um loteamento do espaço público que deveria ser de todos. Paga-se para reservar uma tenda para a família, por semana, e nela constam cadeiras e um telefone, com ligação direta para o bar mais próximo. Estamos ali para ser servidos, desde que possamos arcar com as despesas decorrentes da opção pelo conforto. E a segregação econômica é algo escancarado.

Ao lado do centro comercial, ocupando um pedaço que deveria ser praia, está o Cassino de propriedade governamental (não entendi se era do estadual ou federal). Um lugar enorme e decadente, onde eu me deparei com senhores e senhoras de meia idade, mangas arregaçadas e casacos de moletom, distribuindo fichas e dando dinheiro à rodo para o próprio estado. Apesar das placas de “Cuidado, jogar pode fazer mal à saúde e causar dependência”, as pessoas continuavam ali. Achei indigno um governo manter algo que, por mais rentável ou prazeroso que seja, está incentivando seus cidadãos a serem jogadores profissionais.

O centro comercial têm um ar de 25 de março. Lojas seguidas de lojas, quinquilharias, souvenires, roupas de qualidade duvidosa. Daqueles lugares em que a disposição para encontrar coisas a serem compradas está diretamente relacionada à paciência e à disponibilidade de tempo e pés. Anda-se muito para achar algo que valha a pena.

De acordo com informações locais, os hotéis são incentivados a darem descontos especiais para congressistas, devido ao grande número de congressos na cidade. É uma forma de manter sempre uma movimentação turística na cidade, embora as duas únicas atrações sejam o porto dos leões marinhos e o Cassino. O porto é um espaço mal cheiroso e isolado, impossível passar muito tempo ali.

Dizem as más línguas que no Verão esse espaço se enche de gente jovem e bonita procurando entretenimento, diversão e ondas. Não vou estar aqui para ver, mas gostaria de tirar essa impressão de decadência e cafonice que essa cidade me passa...

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Flanando às margens do Rio da Prata

O sol desceu por detrás das esculturas engeinherísticas às margens do rio. Um yacht club à direita, vários barcos aportados. Uma loja da beira vendia pashminas de alpaca, doces de leite, vinhos, pequenos artefatos de decoração, muffins e alfajores. Era uma espécie de mercado chique, restaurante. Muito plural. O calor dava espaço ao friozinho de fim de tarde. Casais, grupos de amigos, famílias passeavam de um lado para o outro.

Com o Ipod nos ouvidos, tocando no máximo, pude flanar por entre aqueles estranhos, fluindo continuamente como a água do rio. Heráclito já diria que a mesma água não banha o mesmo local, fazendo uma das metáforas mais recorrentes na literatura. O tempo fluiu solto, correndo, deslizando pelos dedos. A cabeça vôou longe, lenta e placidamente, para frente e para trás, para o passado e o futuro.

Senti que era um joguete do tempo, desse tempo interno que configura maturidade, mudanças e transcendências. E esse jogo todo de ir e vir calhou de me mostrar conquistas passadas, novos sonhos,  alegrias e desavenças. Por que será que em terras estrangeiras, longe da rotina, conseguimos ser mais reflexivos? Talvez seja porque cada viagem nos muda, em algum aspecto. Ou talvez porque toda viagem material seja também uma viagem metafórica, espiritual, trancendente. Elocubrações de uma mente curiosa...

Portunhol Total

Quem não tem cão, caça com gato.

Quem tem boca, vai à Roma.

Dois ditados altamente utilizados, relacionados à lingua e à linguagem. Levando eles à cabo, aprende-se a ter cara de pau e sair testando sua melánge linguística no mundo afora. Sabe como é? Chegar em um lugar com a sensação de que você tem que se fazer compreender? Até você se adaptar a toda lógica cultural, ao ouvido, demora um lapso de tempo em que tudo fica suspenso ou meio incompreensível.

Um dia passa e parece que tudo que era novo não é mais. O espanhol flui de outra forma... Hoje tive um papo com o taxista, pedindo informações de shows no Teatro Cólon, de Buenos Aires, que ainda está reformando. Auge de uso da língua. Para vender, no entanto, todo mundo consegue se comunicar...

ps: Estava indo para o Puerto Madero. Parei no Hilton Hotel, olhei para a outra margem do Rio da Prata e lá estava o Hooters. Muito democrático esse rio, que tem o melhor e pior do global. Comentário à parte, para dar continuidade à globalização....
 
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