Não foi propriamente a violência física que me leva a escrever uma denúncia sobre maus-tratos. Essa é, verdadeiramente, uma denúncia banal. Outro dia, estava almoçando com meu namorado no restaurante Thai Gardens quando os pratos do buffet começaram a desaparecer das nossas vistas, enquanto ainda estávamos almoçando. Eram 4:15 da tarde, o restaurante deveria fechar às 5. Éramos os únicos no lugar, mas gostaríamos de ter tido a oportunidade de ficar o tempo que quiséssemos. Pedimos a conta e saímos de lá o mais rápido possível, maldizendo a quinta geração do dono e do gerente. Da próxima vez, melhor mesmo era nem abrir o restaurante, já que a pressa de fechar é tanta.
Como a violência tem sido um tema recorrente entre pensamentos e acontecimentos, fiquei com a noção de que o mundo anda obscuro. Ontem mesmo, ouvia no rádio Renata Simões (acho que era ela) fazendo um discurso fervoroso contra a falta de educação. Desde cutucar nariz no carro até fechar a rua porque a necessidade de andar 15 cm é imperiosa. Gostaria de adicionar à essa lista de desarranjos sociais o total desrespeito ao consumidor, apenas para deixar claro que a falta de educação não está só concentrada no trânsito, mas em outros aspectos da vida e que ela continua sendo um grande entrave na nossa sociedade.
ps: O pessimismo aqui retratado expira agora, em nome da crença nas pequenas transformações sociais, nas mudanças e na realização de que reclamar, somente, não leva a nada. (Será? - Uma voz machadiana anda me rondando).
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