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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Releituras Clássicas

Eis que eu me encontro relendo Machado de Assis. Sendo senso-comum a importância do escritor para a Literatura Brasileira, não pretendo fazer uma defesa ou interpretação de "Memórias Póstumas de Brás Cubas", mas sim fazer um breve relato.

Li o referido livro a primeira vez quando tinha aproximadamente 17 anos. As chaves de leitura eram outras. Primeiro porque livro para mim era diversão, agora virou trabalho. Segundo porque existia uma professora ditando os passos certos e errados, orientando a apreensão que os alunos teriam de cada um dos aspectos estilísticos ou formais, os significados, as ironias. Era tão mais simples e lógico. 

Hoje em dia, em meio a correntes literárias, interpretações diversas e professores que te fazem duvidar de tudo e mais um pouco, inclusive deles mesmos, a opinião ou interpretação tem que ser única e exclusivamente minha. Obviamente que, sendo bem fundamentada, vai ser comprada por outros. E eu me faço a seguinte questão: o quando vou ter que usar do que já está feito, para conseguir uma inovação ou iluminar algo novo que um século ainda não viu? Nada mais clássico do que o conceito de Equilíbrio. Tomara que eu não sofra de labirintite tão cedo, senão não me mantenho de pé nessa corda bamba.  

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