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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Desejos, ensejos, vontades

Final de ano todo mundo fica verborrágico e sai mandando recadinhos de feliz ano novo e votos de vida melhor no ano que chega. Faz parte do protocolo e da boa educação, além de ser uma boa oportunidade de mostrar às pessoas que te aturaram o ano inteiro o quanto você aprecia a amizade, o carinho, a presença. Pieguices gostosas...

Além desses discursos todos que são feitos, tem sempre aquele debate de você consigo mesmo para a construção dos sonhos, das esperanças, das vontades e dos desejos do ano que chega. No fundo, é uma espécie de estabelecimento de metas e de meios a atingí-las. São resoluções que te botam pra frente, por mais perdida que você esteja.

Ontem estava conversando com uma amiga que acabou de sair do emprego e não sabe ainda o que quer fazer em 2010. Talvez MBA, talvez mestrado. Ela até buscou um orientador de carreira, o que eu achei o máximo. Depois da conversa, eu fiquei imaginando o que seria o meu 2010 profissional: estudar 7 matérias de literatura na USP, 2 de mestrado, escrever a dissertação, defender. Quando estava achando que estava me livrando de 2009, do ano das decisões de carreira, do que fazer, do que ser, me lembrei que 2010 também vai ser um ano de fins de escolas e estudos e, portanto, 2011 vai ser também um ano de escolhas.

Então, cheguei à conclusão de que vai ser assim pra sempre. Talvez a estabilidade seja algo para um futuro tão longínquo que no momento não é possível enxergar. Enquanto isso, vamos vivendo nossos caos particulares, buscando traçar caminhos que nos sejam satisfatoriamente recompensadores, sempre mantendo a esportiva.

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