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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O Nada

Hoje, eu me vi querendo falar algo que eu não sabia muito bem o que era. Assim, um ímpeto de sair escrevendo e ver no que vai dar. Por isso, o Nada. Será que o Nada se sustenta enquanto assunto? Com sua vastidão, vaguidez e completa inacessibilidade... Let's give it a shot!

Quem, hoje em dia, consegue ficar sem pensar em nada? Com as mil coisas a serem feitas, necessariamente, ou a necessidade de existirem coisas a serem feitas?

Quantas vezes a gente se vê falando: hoje eu tenho taaaanta coisa para fazer e na verdade chega meio-dia está tudo resolvido. Cabeleireiro, banco e análises linguísticas feitas, numa manhã só.

O melhor é quando você se vê surtando por algo que, em essência, nem é um problema. Ele vai ligar, não vai. Vai mandar mensagem ou não? Se eu ficar mandando ele vai me achar staulker. Mas é capaz que ele precise de um empurrãozinho... Nada disso leva a lugar nenhum, mas parece ocupar a cabeça com problemas mais mundanos do que análises linguísticas e resoluções de problemas sociais. É justo, mas sem neuroses. Se ele não aparecer e você não se mexer, no biggie.

Talvez o nada seja amedrontador, no sentido de que não representa mudança ou necessidade de ocupação de um espaço de tempo. Uma espécie de ócio imposto, ao qual não temos mais parâmetros para escolhermos atividades criativas. E vamos enchendo o tempo com coisas aleatórias, como americanos estufando perus para o thanksgiving.

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