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O Fora Clássico do Piadista Ordinário
Um post mais leve, de vez em quando, faz bem. Mantém o canal de comunicação com o público aberto. Acho digno.
Contar uma piada normalmente exige muito mais capacidades do que se imagina: examinar a situação, os envolvidos, o contexto histórico. Tentar lembrar da piada inteira e interpretá-la da melhor maneira possível, impecavelmente. Não ser acanhado ou gaguejar. Engatar a primeira e seguir em frente se perceber que um desses quesitos não bate com o ideal.
Normalmente, quando chega no ponto de engatar a primeira, é porque realmente o piadista percebeu que vai fazer da jaca seu sleeping, não mais sua pantufa. As faces de sorriso amarelo, misturadas às de vergonha alheia, vão surgindo como milhos virando pipoca. E, bom, o bocudo falou mais do que devia. Paciência, é a vida, ninguém morre pela língua, senão, talvez, o guloso exemplar.
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