Preciso confessar que tenho forte propensão à devaneios, viagens ao fantástico mundo da lua. Há grande probabilidade que seja genético, embora nada tenha sido comprovado até a presente data. Em finais de ano ou semestre, períodos de stress ou de muita coisa a fazer, eu me perco não só nos mundos paralelos, como também nas ruas de São Paulo.
Outro dia, sai de casa na maior tranquilidade para buscar uma amiga na casa dela. Era um desses caminhos automáticos, mesmo. Estava dirigindo, viajando, ouvindo Coldplay e Cramberries e, provavelmente, pensando nos ingressos que eu tinha acabado de comprar e quando vi já estava chegando na marginal. Tinha passado a entrada da casa dela uns 10 minutos atrás. Ah, e eu digo provavelmente porque na mioria das vezes é impossível reaver esses devaneios. Eles se perdem no instante em que a consciência ressurge, batendo na porta devagarzinho...
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