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sexta-feira, 23 de abril de 2010

A Noite da Lions

Estava relendo o texto anteriormente postado e vi que eu falei de revitalização do centro e da ida ao Lions Club, mas só. O lugar em si passou despercebido, o que nunca aconteceria caso o leitor tentasse entrar especificamente nesta casa.

A entrada da Lions é uma daquelas portas de ferro de prédio antigo, com dois seguranças na porta. Carros dos mais variados estilos chegam ao vallet, desde Mercedes ou BMW até mesmo carros mais populares, motos e taxis. As pessoas estão confortavelmente vestidas da forma que se sentem mais confortáveis. As mulheres usavam calças jeans e saltos altos; vestidos e coturnos; saias e all stars. Os homens, camisas, polos, camisetas, mocassins ou congas.

Uma pequena fila, na hora de abertura. Seguimos pelo corredor e entramos no lobby cinza pontilhado, daquele tipo bem antigo mesmo. Um lance de escada e damos com o balcão de atendimento, mais um e estamos dentro de um salão escurecido, com veludos e cortinas, sofás e puffs. Tudo em tons escuros de preto, dourado e vermelho, lembrando um pouco o ar despretencioso e phino do Subastor. Um bar enorme esconde uma pista com mais três sofás semi-circulares de couro preto e a cabine do dj.

Duas coisas fazem da Lions um bom local para aproveitar qualquer tipo de música ou festa: a sala que dá a impressão que o ambiente todo virou 3D e a varanda. A sala, para entender o que estou falando, só mesmo indo. Mas, a varanda... Aberta, dando diretamente para o vale da 23 de maio, com o skyline do centro e da catedral da Sé são de deixar qualquer um extasiado, ainda mais se estiver em boa companhia. A meia-luz é conseguida perfeitamente, com a ajuda da iluminação pública do vale.

Pequenos luxos e detalhes fazem toda a diferença na ambientação de qualquer casa. Mas, melhor mesmo, é estar com pessoas que animam a sua noite e acompanham o seu ritmo. Amigos, sempre.

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