Só para esclarecer, o stress dos motoristas de taxi não me impediu em nenhum momento de curtir o resto do Rio de Janeiro. Os shows de samba na Lapa foram ponto alto dos passeios noturnos: sexta-feira no Carioca da Gema, sábado no Rio Scenarium. São perfis completamente diferentes.
O primeiro é pequeno, mais intimista e com shows de gente nova, mas já conhecida da indústria fonográfica. Uma banda pequena, uma cantora e tanto, como Teresa Cristina. Ficamos sentados numa mesa, longe do burburinho, conversando sobre a vida e a carreira. Updates gostosos para uma musiquinha de fundo que era tudo de bom. Saindo do Carioca da Gema, umas 3 e 30, depois do fim da banda e da fila para pagar, milhares de barzinhos se espalhavam pela Mem de Sá, cada um mais cheio e parecendo esticar a noite até mais tarde. Até de manhã...
O Rio Scenarium tinha uma fila enorme na porta, quatro andares de casa, 6.000 pessoas como limite máximo de ocupação. A banda era igualmente grande: cerca de 10 integrantes com diferentes arranjos e instrumentos para dar o clima agitado e dançante do espaço. A banda tinha nome desconhecido e tinha acabado de terminar um cd experimental, as músicas eram conhecidas e a gente vai dançando esbarrando no vizinho, como dizia um passante: "nesse aperto gostoso, nesse roça, roça". Em ritmo de festa, tinha ainda uma pista de dança com Dj de música brasileira. As pessoas pareciam estar chegando ainda, quando nós resolvemos ir embora, cerca de 3 horas da manhã. Esse ia até o raiar do dia.
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