Foi pulicada hoje no G1 a notícia de que um jovem chinês parou o trânsito de uma avenida ao praticar yoga no meio da rua, enquanto os carros e seus motoristas irados passavam ao lado. Segundo policiais locais, o gargalo provocado no trânsito não foi pior, porque o happening só durou uma hora.
Retirando tudo o que há de espetáculo em uma ação dessas, há também uma espécie de manifesto contra uma série de males que assolam as capitais contemporâneas: o trânsito, o stress, a apropriação do passeio público pelos carros. Afinal, quem disse que o esporte não pode coexistir com os carros nas ruas? O chinês resolveu fazer yôga, mas se fosse uma bicicleta ou um patinete, o fato do cidadão querer usar uma faixa da rua para se locomover é seu direito, e provocaria trânsito e stress da mesma maneira. Já posso ver todos os carros tentando desviar para ir um pouco mais rápido, muitas vezes colocando a vida do outro em risco. E para quê mesmo? Muitas vezes a gente nem sabe mais.
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