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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Turista, no Rio, é explorado por demais...

Os cariocas que me desculpem, mas fiquei com uma má impressão tremenda dos taxistas da cidade maravilhosa.

Pega a Epopéia:

1) Eu e o gringo fomos de Ipanema para o Corcovado de taxi. A gente queria subir até o Cristo Redentor de bondinho, mas quando chegamos lá ele estava fechado. Nisso, o taxista vira para mim e fala:

- Se você quiser, te levo até o topo por 70,00 reais.

Pasmei e disse não. Mas, começou a juntar um monte de guia turístico na porta e eles estavam cobrando 100,00 reais para nós dois. Afe! Fiquei no taxi e acabei deixando 100 conto com o taxista, quando ele nos deixava no Pão de Açúcar, 35 reais a mais do que o taxímetro marcava. A grande questão é: você se arriscaria a não pagar? Achei que, como estava de férias, o dinheiro pagava uma tranquilidade que não tinha muito preço.

2) A gente queria ir ao Carioca da Gema, um bar da Lapa. O taxista que nos levou começou a conversar e dizer milhares de mil coisas e acabou nos levando para um tour no centro da cidade, já que o Teatro Municipal tinha sido reaberto no dia anterior. Eu adorei ver o teatro, mas que ele se aproveitou para dar umas voltinhas (pequenas, que seja) a mais, ele se aproveitou.

3)  Estavámos saindo do Carioca da Gema, depois de um show maravilhoso daTeresa Cristina. O taxista estava bêbado e quase bateu o carro umas duas vezes. Emoção pura!

4) O taxista do Pão de Açúcar ia nos levar para o Porcão, mas no meio do caminho ele tira do banco um panfleto de outra churrascaria, Marius, e começa a falar que se eu quisesse mesmo ir no Porcão eu deveria ter feito reserva e que essa outra era melhor. Afe, me leva logo pra outra. Não aguentava mais discutir com taxista, já tinha ligado o foda-se. No fim, o Marius era bárbaro, a gente adorou.  

5) A gente estava fazendo compras no fashion mall e precisava retirar dinheiro, porque o caixa do shopping estava fechado. O taxista nos diz que só faz preço fechado, não pode ligar o taxímetro, e cobra 35 reais para ir até Copacabana, passando em um banco. De noite, o que você quer mesmo é chegar no quarto, então você paga.

Acho que foi isso. Em dois dias, cinco experiências frustantes. Porque todos eles se aproveitaram do fato de estarmos perdidos em plena cidade, querendo e precisando de transporte. E todos eles tiraram uma castinha, uma vantagem da nossa situação. Achei feio, mas não chegou a estragar a paisagem maravilhosa e a viagem de férias.

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