Podia jurar que eu tinha me transformado em rolo de macarrão, de tanto ir e vir. Era o travesseiro que não estava na altura certa, o olho que se recusava em fechar, o cobertor que estava quente demais. A cabeça não queria desligar, de jeito nenhum. Os pensamentos mais inusitados corriam na velocidade da luz, passavam e retornavam com força total.
Tanta coisa e nada, ao mesmo tempo. Há meses que estava dormindo bem, obrigada, até descobrir um dia desses todas as mudanças que o próximo semestre prenuncia. Final de mestrado em março, final de bolsa de mestrado, desemprego... e por ai vai. Será que eu comprava um passarinho, uma bicicleta ou fazia um blog mais profissional e menos pessoal? Será que eu tenho corpo (físico e intelectual, veja bem) para partir pro mundo encabeçando algo sozinha? Aja coragem!
Assisti um filme que falava da minha geração, os millennials, e senti que eu podia fazer qualquer coisa que quisesse. Preocupações com carreira pareceram desnecessárias, já que o que realmente importa é estar fazendo o que se gosta para conseguir o seu lugar ao sol.
We All Want to Be Young (leg) from box1824 on Vimeo.
Vídeos e emoções impulsivas a parte, dentre todas as idéias que eu cogitei fazer, dentre todas as coisas que eu imaginei naquela noite de insônia, o que mais me alegrou foi perceber que eu tenho um mundo de possibilidades. E alguns meses, para decidir.
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