Um GPS pode parecer um aparelho inocente, um mero apontador de caminhos para quem prefere não se arriscar em veredas desconhecidas, mas pouca gente sabe do seu potencial assustador. Uma amiga minha vivenciou a cena, e eu posso jurar que ela ficou marcada para a vida. O GPS pode ser traumatizante.
O taxista esperava que minha amiga colocasse cartão, dinheiro e carteira dentro da bolsa para ela sair do carro e ele poder prosseguir sua viagem. Nada mais básico, não fosse a ansiedade do motorista falar mais alto. Ele ligou o GPS, que também tinha função de televisão, e acabou transmitindo para os membros do carro um filme pornô. Chiadinhos, gritinhos e todos os clichês possíveis começaram a ressoar e, embora ele tivesse demorado um pouco para se tocar, ficou envergonhado e buscou repetidamente apertar qualquer botão que desligasse a máquina. Não funcionou, nada dá certo nessas horas.
A melhor coisa que minha amiga fez foi sair correndo de uma vez, ainda meio desajeitada, e me ligar. Nessas horas, nada como alguém que ouça e ria da desgraça alheia, para que o evento seja banalizado e vire piada para todos, inclusive para quem viveu o momento desconcertante.
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