Nine é a história de um cineasta, Guido Contini (Daniel Day-Lewis), e suas crises amorosas e criativas. Segundo sua esposa, Laura, seu problema é não distinguir trabalho e vida pessoal. Todas as pressões para que seu novo filme, Italia, seja feito e retome o sucesso de seus primeiros trabalhos acabam por soterrar a imaginação e a critividade, tirando o gosto que ele tem pela produção, filmagem e finalização de qualquer obra.
Suas crises são tecidas com memórias e momentos, ambos musicais e líricos, com cada uma das mulheres de sua vida, cada uma com um papel a ser interpretado:
Sophia Lauren, a grande mama italiana.
Judi Dench, a eterna parceira de trabalho.
Marion Cotillard, a esposa perfeita.
Penélope Cruz, a amante passional.
Nicole Kidman, a musa inspiradora.
Kate Hudson, a jornalista com o olhar externo, elogioso.
Fergie, o primeiro contato, ainda pequeno, com a sexualidade.
Enquanto entretenimento, o filme atende à necessidade do público de ver um espetáculo. Dramas, paixões e crises que, após a síntese e o processamento dos sentimentos, são resolvidos e levam a personagem principal à uma espécie de redenção e retorno ao lar. Trata de um problema contemporâneo, equilibrar os diferentes âmbitos da vida para satisfação pessoal e encontro da felicidade.Além disso, apresenta o verdadeiro amor como o caminho para a descoberta da felicidade e para redenção, o perdão. Clichê, mas daqueles que vale a pena perder um tempinho para ver, de vez em quando.
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