Algumas conversas são melhores quando o que se é dito não precisa necessariamente ser dito. Às vezes uma música, um quadro, um poema, uma foto parece dizer tudo e de uma forma tão mais bonita, que o melhor é descansar e usar o que já está pronto. Tem vezes que fica cafona e só a gente sabe o quão cafona é, e se arrepende depois. Tem vezes que a cafonice tem que entrar na vida para quebrar o gelo. Mas o que importa mesmo é poder cantar e dançar sem olhar quem está do lado, sem sentir vergonha ou mal estar, simplesmente ser. Digressão à parte, essa conversa é sobre as estripulias de uma mudança necessária ou as ansiedades, angústias e medos das transformações inevitáveis. Para aqueles que estão vendo tudo isso se aproximar no horizonte, sentindo peso dos 20 e poucos, e do diploma nas costas, talvez o melhor seja descansar e abraçar o mistério, ou o cosmopolitan.
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