Estava fazendo um social acadêmico necessário e quando vi estava conversando de jornalismo. Ele era da Folha de São Paulo e começamos a falar das publicações, curiosidades. Por exemplo, já existe um caderno especial (e esse não é o primeiro a ser montado) sobre Oscar Niemeyer, para ser publicado na ocasião da sua morte. Tudo feito com base na lógica de que é melhor prevenir do que remediar. Surgiu o comentário de que os cadernos de 11 de setembro ou da morte de Michael Jackson foram atividades relâmpago, daqueles que você sai correndo atrás de qualquer neguinho que possa escrever e tem um mínimo de credibilidade para ser publicado.
Apesar de parecer frieza escrever a homenagem pós-morte de qualquer pessoa antes mesmo do acontecido, para mim isso é ser calculista. Faz parte da profissão almejar a informação de qualidade, antecipar os fatos e estar sempre pronto para fornecer aos seus leitores o que é esperado de um veículo de comunicação do porte da Folha, do Estado ou do Globo. Na maioria das vezes são meio duvidosas as seleções das fontes e dos colaboradores, quando a coisa é tão em cima da hora: o critério vira o prazo e não o status/conhecimento/propriedade. A gente escreve para não perder o bonde da história e, bom!, depois corrige qualquer coisa errada. Importante é não deixar que outro dê coisas que você não tenha escrito por um problema de tempo. Dá uma de bocudo, mesmo!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário